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"Quando o mundo estiver unido na busca do conhecimento, e não mais lutando
por dinheiro e poder, então nossa sociedade poderá enfim evoluir a um novo
nível."

Agatha Christie
Assassinato no beco
Tradução de José Inácio Werneck
Formatação ePub de LeYtor
2ª edição
NOVA FRONTEIRA

Título original em inglês
MURDER IN THE MEWS
©
1931, 1932, 1936 by Agatha Christie Mallowan
Direitos adquiridos somente para o Brasil pela
EDITORA NOVA FRONTEIRA S.A.
Rua Barão de Itambi, 28 — Botafogo — ZC-01 — Tel.: 266-7474
Endereço Telegráfico: NEOFRONT
Rio de Janeiro — RJ
Proibida a exportação para Portugal, países de língua portuguesa e províncias
ultramarinas.
Capa:
Equipe 4
Revisão:
CLARA RECHT DIAMENT e
NILDON FERREIRA
FICHA CATALOGRÁFICA
(Preparada pelo Centro de Catalogação-na-fonte do Sindicato Nacional dos
Editores de Livros, RJ)
Christie, Agatha, 1891-1976.
C479a Assassinato no beco; tradução de José Inácio Werneck. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1976.
228p. 21cm (Agatha Christie)
Do original em inglês: Murder in the mews.
1. Ficção policial e de mistério (Literatura inglesa) I. Título.
II. Série.
CDD — 823.91
823.087
760147 CDU — 820-312.4

Assassinato no Beco
CAPÍTULO UM
— Uma esmola para o judas, chefe?
O pequeno garoto tinha a cara suja e um sorriso insinuante.
— Claro que não — respondeu o Inspetor-Chefe Japp. E olhe
aqui, meu rapaz...
Enquanto Japp começava um sermão o garoto tratava de bater
em retirada, mas não sem antes gritar para os amigos:
— Que fora, o cara é um tira a paisana!
E saíram correndo, enquanto cantavam:
Lembrem-se, lembrem-se,
do Cinco de Novembro,
pólvora e conspiração.
Não há razão
para jamais esquecermos
uma grande traição.
O inspetor-chefe estava acompanhado por um homem maduro,
pequeno, com uma larga testa e grandes bigodes à militar, que agora
sorria consigo mesmo.
—
Très bien,
Japp. Meus parabéns. Foi um belo sermão.
— Esta história de pedir dinheiro para fazer o espantalho do Guy
Fawkes não passa de uma desculpa esfarrapada para mendigar — disse
o inspetor, ainda indignado.
— Uma tradição interessante — refletia Hercule Poirot. Os
fogos de artifício continuam a explodir —
bang, bang
— mas o homem
e seu crime já foram esquecidos.
O detetive da Scotland Yard concordou:
— A maioria desses garotos nem sabe quem foi Guy Fawkes.
— E a confusão só tende a aumentar. Daqui a pouco vai haver
quem não saiba se os fogos do Dia de Guy Fawkes celebram um dia de

honra ou a vergonha nacional. Afinal, tentar dinamitar o Parlamento
